Biópsia de testículo e Punção de epidídimo
Biópsia do Testículo
A biópsia do testículo é a retirada de uma amostra do tecido do testículo por vias cirúrgicas, sob sedação. Com ela, é possível analisar em laboratório a produção ou não de espermatozóides pelos testículos.
Punção de epidídimo
A punção de epidídimo é indicada quando não existem espermatozoides no esperma (azoospermia). Assim, a extração é feita diretamente do epidídimo (ducto microscópico pelas quais as células espermáticas atravessam ao sair dos testículos). A punção (PESA) é a aspiração, com uma pequena agulha de insulina, no epidídimo (região com acúmulo de espermatozoides). Este procedimento é realizado em centro cirúrgico com ou sem sedação. Indicado para pacientes vasectomizados, alguns azoospérmicos (ausência de espermatozoides no ejaculado), dentre outros casos. Com ela, é possível analisar em laboratório a produção ou não de espermatozoides pelos testículos.
Como é realizado o procedimento?
O procedimento pode ser feito sob anestesia local ou sedação e, normalmente, é realizado com o auxílio de uma seringa e agulha fina. As técnicas de punção visam à coleta de espermatozoides, os quais são congelados e/ou preparados e selecionados para procedimento de fertilização.
Para quem a punção é indicada?
A técnica costuma ser indicada para homens que não possuem espermatozoides na ejaculação (azoospermia). Essa condição pode ser verificada nos resultados de espermogramas.
Como funciona o pré e o pós-operatório?
É solicitado jejum de pelo menos 8 horas caso o procedimento ocorra sob sedação. A punção é indolor, já que o local se encontra anestesiado, mas pode haver algum desconforto no período que sucede a aspiração do esperma.
Na maioria das vezes, o paciente é liberado para casa ainda no mesmo dia. Recomenda-se apenas cuidado com a região e aplicação de bolsas de gelo. Analgésicos orais podem ser administrados caso a dor persista.